No dia 15 de maio, a editora Universo Geek lançou o primeiro volume da trilogia Ascendancy, “Ascensão do Caos”, escrito por Timothy Zahn. A trilogia conta as origens do Grão Almirante antes de ingressar o Império de Palpatine e é uma excelente adição para quem quer conhecer mais sobre o vindouro vilão da série “Ahsoka”.
Dentre os elementos que descobrimos sobre a cultura dos Chiss, um deles pode chamar a atenção, principalmente aos leitores que não tiveram acesso à primeira trilogia de Thrawn canônica (com apenas o seu primeiro volume publicado no Brasil pela editora Aleph). Logo nos primeiros capítulos somos apresentados aos “sky-walkers“. Sim, é realmente este o nome, pelo menos na tradução do idioma galáctico básico.
Os sky-walkers eram navegadores Chiss sensíveis à Força (o qual eles chamavam de Terceira Visão), que ajudavam a Ascendência a se guiar nas perigosas condições do hiperespaço presentes nas Regiões Desconhecidas. Eles reduziam significativamente os períodos de tempo necessários para viajar, levando apenas alguns dias onde uma jornada de salto em salto levaria várias semanas. Em seu principal idioma, o Cheunh, os sky-walkers eram referidos como ozyly-esehembo.
Os ozyly-esehembo eram retirados de suas famílias de origem quando ainda jovens e não eram considerados parte de nenhuma família Chiss durante o seu serviço, que podia durar dos sete aos quatorze anos, quando perdiam sua conexão com a Força. Os oficiais e guerreiros Chiss valorizavam muito seus sky-walkers e não reagiam bem a diplomatas e outros funcionários que menosprezavam suas habilidades de navegação. Em particular, os pilotos trabalhavam muito próximos das crianças e tendiam a criar um vínculo especial com elas.