O primeiro livro da trilogia de Padmé foi publicado no Brasil pela Universo Geek.

Os três livros da trilogia de Padmé Amidala. (Imagem: Reprodução/Star Wars)
O mandato de Padmé Amidala como rainha de Naboo chegou ao fim.
Mas o trabalho na política nunca acaba.
Padmé aceita o convite da nova rainha de Naboo, Réillata, para se unir ao senado galáctico, representando Naboo e o setor Chommell, onde finalmente vê de perto a sensualidade e os jogos por trás das paredes do Senado. Suas aias e companheiras durante os 4 anos de seu mandato também têm planos. Serviços humanitários, política, arte: parece que os anos ao lado de Amidala foram fundamentais para que elas descobrissem suas verdadeiras vocações.
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Padmé e suas aias. (Imagem: Reprodução/Lucasfilm)

Padmé Amidala em Coruscant. (Imagem: Reprodução/Lucasfilm)
Recém-chegada a Coruscant, berço do Senado Galáctico, Padmé se torna vítima de jogos políticos. A mídia resgata os momentos da Invasão de Naboo, que ocorrem em Star Wars: episódio I – A Ameaça Fantasma, onde Padmé, aos 14 anos e recém-eleita, é colocada à prova e sua conduta como política é questionada por ser tão jovem, tanto enquanto rainha quanto agora como senadora. Apesar de ver constantemente na HoloNet que não tinha capacidade para o cargo, ela se mantém fiel ao que acredita: a diplomacia é a melhor maneira de resolver conflitos.
Longe dali, num planeta arenoso, Sabé, sua aia mais fiel, acompanhada por Tonra, dão sequência à missão que quase fez Padmé recusar o convite de ser Senadora: libertar escravizados, em especial Shmi Skywalker, mãe de Anakin. Embora Sabé não encontre Shmi, pois a mesma já está com a família Lars, a missão é considerada bem sucedida pois eles libertam muitos escravos, tanto de seus chips rastreadores quanto da rotina abusiva em Tatooine. Alguns ex-escravizados são realocados para planetas onde outras aias os recebem e realizam trabalhos humanitários.
Na sempre caótica capital Coruscant, Padmé enfrenta desafios para ser levada a sério. Um dos primeiros Senadores a lhe dar um voto de confiança foi o respeitado Bail Organa de Alderaan. A parceria com Bail faz com que Padmé se una a comitês relevantes e passe a interagir com nomes como Mon Mothma e Mina Bonteri.
Apesar dos desafios e armadilhas encontradas no caminho, Padmé se mostra forte, inteligente e estratégica, tornando-se rapidamente uma senadora de nome respeitado, apresentando moções, lutando para que todos os povos da galáxia tenham acesso aos recursos, fiel aos seus ideais. Padmé, Bail e Mon se tornam um trio inseparável e os maiores oponentes políticos de Palpatine, mesmo quando a República ainda soava democrática.

Bail Organa, Padmé Amidala e Mon Mothma. (Imagem: Reprodução/Lucasfilm)
O livro se encerra com o sucesso de uma missão no planeta Bromlarch e com Padmé se encaminhando para um período de descanso em Naboo, porém descobre que Nute Gunray foi considerado inocente pelos crimes cometidos contra Naboo anos antes. Ainda assim, Amidala tem certeza de que o trabalho continuará e que muitos planetas ainda precisam de seus serviços.
Padmé Amidala estava à altura do desafio.
O que achamos de A Sombra da Rainha?
Uma história que dá vontade de continuar lendo, que explora a sensibilidade, a nobreza e a singularidade de uma personagem muito amada porém pouco atenuada nos filmes da saga. A autora E. K. Johnston entrega o que esperamos de Padmé Amidala e quem a rodeia. As talentosas e carismáticas aias, seus apoiadores políticos, além de como uma personagem que vemos ser tão forte, pode representar tanta vulnerabilidade e resiliência.
Excelente