Para aqueles que acompanharam The Clone Wars, ver os clones novamente em ação foi um sopro de nostalgia. As Relíquias da Velha República continuaram mostrando a que vieram neste segundo episódio de retorno. Quer saber como Rex, Gregor e Wolffe ganharam a confiança do “General” Kanan Jarrus? Siga conosco.
Lembrando sempre que este review assume que você já viu o episódio ou que não se importa de ler spoilers.
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Curiosidades:
- O interior do AT-TE dos clones, mostra marcas na parede de que eles já caçaram pelo menos 12 joopas (a lesma gigante).
- É a primeira aparição dos pilotos de AT-AT na série.
- O AT-AT visto neste episódio é uma mistura dos designs iniciais de Ralph McQuarrie e Joe Johnston para TESB.
- É dito por Dave Filoni no vídeo Rebels Recon deste episódio (no fim da página) que os AT-ATs vistos aqui são maiores do que os de TESB, sendo uma versão anterior.
- Aqui é a primeira aparição do Quinto Irmão, novo Inquisidor. Ele é baseado em um design não usado de The Force Awakens.
Você quase viu isso aqui no trailer de TFA!
Nota importante: Pra variar, o site oficial tá querendo ferrar a nossa vida! Depois de fazer lambança com numeração de episódios na primeira temporada, repetiu agora! Este episódio agora é marcado como s02e04 lá, mas seguiremos com a nossa marcação aqui, que pode ser diferente de alguns torrents, que estão como s02e02, atente para o nome!
Opinião do M’Y: Começamos (de novo) com Rex entregando possíveis localizações de base para os rebeldes, mas se negando a ir junto. A diferença aqui é a tempestade de areia que se aproxima. E logo no começo já aparece um Star Destroyer logo acima da Ghost. Aqui algo já me irritou: Hera desligar a nave logo em frente ao Star Detroyer e não ser vista o episódio todo! Han ao menos estacionou atrás!
Ai se o Vader descobre que ninguém nem olhava pra frente dirigindo essas naves!
Isso nos leva para o diálogo mais legal da temporada até agora, entre Rex e Kallus:
Rex: “Se é uma luta que você quer, eu espero que tenha trazido uma classe de soldados melhores do que aqueles stormtroopers.”
Kallus: “Eles servem o Império bem. E eu tenho uma grande quantidade deles!”
Rex: “Você vai precisar de todos eles!”
Ezra e Kanan protegem a Phantom de um TIE Fighter, enquanto Gregor se diverte com a possibilidade de estar levando tiros antes de derrubar a nave em 1 tiro. Kanan continua insuportável em suas indiretas diretas, mas é de se entender depois do que ele passou – leiam a HQ Kanan: The Last Padawan, uma das melhores do novo cânone.
Entre o ataque deste caça e o surgimento de 3 AT-ATs, vemos Rex e Ezra conversando sobre as Guerras Clônicas e Rex falando que o seu general era um dos melhores Jedi – e que ele tentou manter a confiança até o fim – e Ezra não quer abandonar os clones lá. Os três ficam excitados ao verem os AT-ATs pela primeira vez, mas decidem correr: eles tem uma máquina contra três, e estas três são cerca de 15 anos mais novas (o que implica em mais potência e melhor conservação), além de terem 2 a 3 vezes o tamanho de um AT-TE.
A ideia é correr para a tempestade, onde todos ficarão cegos, “mas um Jedi não”. Rex começa então a agir como se Kanan fosse um general. É uma maneira de Dave Filoni mostrar para o público infantil que, apesar de Kanan não gostar destes personagens, eles são bons. Porém, no público que já é fã, dá até uma pena do Rex, pois sabemos que ele conhece Jedi que são melhores generais do que Kanan (praticamente todos os que já apareceram no cânone).
Uma das grandes maravilhas dessa série é que a Força é algo distante, incomum tanto para Ezra quanto para o espectador. E sabendo que Kanan não é mais do que um Padawan crescido sempre adiciona a incerteza de que ele vá falhar – ainda não ocorreu na série, mas a falta de treinamento dele faz com que coisas que Obi-Wan, Anakin e até Ahsoka faziam com facilidade sejam lerdas. E ele ainda tem dúvidas: “se o que eu estou sentindo estiver certo, estamos cercados”.
Rex acaba dando mais crédito para Kanan do que o merecido, achando que eles estarem cercados é um plano. O episódio não deixa isso claro, mas considerando as próprias dúvidas do Jedi, acho que foi mais um acidente. Com Ezra preparado para o tiro e Kanan guiando Wolffe, temos aqui uma cena que jamais seria possível em The Clone Wars, completamente reminiscente do tiro de Luke na primeira Estrela da Morte. Se Luke desliga o computador de bordo, Ezra tira o capacete e fecha os olhos. Um tiro. O buraco da estação, o pescoço do elefante metálico.
Enquanto eles fogem no AT-TE, o Almirante Constantine é chamado por Vader para outro ponto da galáxia, deixando Kallus sem reforços. A aparente partida, que deixa o espectador pensando em marmelada de roteirista, acaba se mostrando no futuro um novo problema: o Quinto Irmão, um Inquisidor enviado por Vader após a morte do Grand Inquisidor na temporada anterior.
Enquanto Chopper reclama (parece eu tendo que limpar a casa de fim de semana), os rebeldes partem na Phantom em direção à Ghost, deixando Rex, Wolffe e Gregor para a morte certa. Kanan continua dizendo para os outros (e, na verdade, para si mesmo) que a escolha foi deles. Wolffe acelera em direção às pernas do AT-AT inimigo. A visão é semelhante a um cachorro contra dois cavalos. Quando Rex está para ser morto, a Phantom volta, atira no AT-At e voa em direção ao outro.
“Exatamente como nos velhos tempos!”- Rex, Capitão
Kallus consegue evacuar pouco antes dos momentos finais de seu AT-AT, após tiros do AT-AT roubado pelos rebeldes e do AT-TE de Rex.
Rex: “Parece que viveremos para lutar mais um dia.”
Wolffe: “Não fazemos isso sempre?”
Gregor: “Bem, nós fazemos quando há um Jedi nos liderando!”
No Star Destroyer, o Quinto Irmão chega, dizendo que irá ter sucesso onde o Almirante e o Agente falharam. Enquanto isso, de volta à nave rebelde, há o encontro mais esperado pelos fãs (até que Vader e Ahsoka se encontrem):
Dá um hug aqui! 😀
Conclusão do M’Y: Esse episódio foi muito melhorado que o anterior, em vários níveis. Pudemos ver os clones sendo clones de verdade, aqueles que nos fizeram respeitar o uniforme branco que sempre foi sinal de má mira e incapacidade na TC. O final, com o abraço, foi a cena mais emocionante que vi na série. A batalha entre o AT-TE e os AT-ATs foi um excelente fan service, mas, acima de tudo, foi boa. Apenas fiquei na dúvida de se Gregor e Wolffe ficaram para trás.
Nota do M’Y: 8.5 (0 a 10)
REBELS RECON #2.03
