E é 3 semanas depois que você vê o estrago do carnaval! Mas Star Wars Rebels não parou e finalmente encontramos mais Wookiees do Ralph McQuarrie, além de descobrirmos que Zeb não é o último de sua espécie. Temos ainda o retorno de Hondo Onaka, desta vez bem feito, e conhecemos uma nova visão da Força, a Ashla. E aí? Está curioso?
Lembrando sempre que este review assume que você já viu o episódio ou que não se importa de ler spoilers.
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Nota do M’Y: 8.0 (0 até 10)
Trilha Sonora: Journey into the Star Cluster (Clique com o botão direito para salvar)
Curiosidades:
- A maravilhosa música que você escuta acima, para mim a melhor da temporada até agora, é baseada no trabalho do compositor Philip Glass, que já foi nomeado 3 vezes ao Oscar de melhor trilha sonora, mas nunca venceu.
- O posto de trocas visto neste episódio, Nixus Hub 281, é localizado no mesmo planeta que o visto no episódio Brothers of the Broken Horn – aquele que tivemos o retorno de Hondo Onaka.
- Chava, a Lasat mais velha, menciona Ashla. Nos primeiros roteiros de Star Wars, o lado negro e o lado luminoso tinham nomes: Bogan e Ashla. Ashla, inclusive, foi o primeiro nome pensado para Ahsoka.
- O título original do episódio era Legacy of the Lasat (O legado dos Lasat), mas este foi mudado devido a um episódio anterior ser chamado de Legacy.
- Em uma fala cortada, Gron, o outro Lasat, iria explicar que o Império estava caçando os últimos Lasat para apagar da história a sua existência e esconder da galáxia o crime cometido no planeta natal da espeçie.
O episódio: O episódio começa com Ezra sendo o líder de uma missão de resgate, que logo se revela ser de dois Lasat, o povo de Zeb – aliás, Capitão Garazeb Orrelios, líder da Alta Guarda de Honra Lasat. Os dois Lasat são Gron, que serviu na guarda, e Chava, a Sábia. Hondo vendeu os dois para o Império, ficou com o dinheiro, mas avisou Ezra. Os Lasat procuram Lira San, um mundo lendário profetizado como um sistema onde podem recomeçar.
Hondo, como bom pirata e sendo ele mesmo, avisa os imperiais em troca de mais dinheiro e aí avisa Ezra que os imperiais estão indo. O problema nesta batalha é que Gron não luta mais. Apesar disso, os rebeldes conseguem escapar, com a ajuda do pirata, que acaba sendo preso e tem que ajudar Kallus.
Logo descobrimos que Ashla é o nome que os Lasat dão para a Força e que os Lasat apenas encontrarão sua nova casa quando a criança resgatar o guerreiro e o tolo, de acordo com a profecia. E assim Ezra, Gron e Chava começam um ritual para que a Força os encaminhe. Web se afasta e aí entendemos que ele não acredita que seja mais digno do cargo de capitão e que falhou em proteger a família real e o povo de Lasan – até Ezra o convencer de que, se ele acha que falhou antes, esta é sua oportunidade de redenção.
É muito curioso ver o uso da Força de outras maneiras, a junção do holograma de Chopper com o bo-riffle de Zeb e o cetro da sábia, apresentando um mapa para fora das regiões conhecidas. Devo aqui fazer uma observação: fiquei pensando que, em cerca de 9-10 anos deste episódio, o Império será derrotado em Jakku e seus sobreviventes farão um tratado de paz com a Nova República. Porém, alguns deles irão retornar para as regiões desconhecidas e criar o que conhecemos como a Primeira Ordem. Lá, onde viverão os Lasat. Ou seja, nesse ponto, sabemos que eles terão, possivelmente, uns 10 a 15 anos de paz até o Império retornar para suas vidas.
Os rebeldes tem que sair do hiperespaço devido a um cluster de estrelas dentro das regiões desconhecidas. Este é supostamente o labirinto profetizado pelos Lasat de antigamente. Neste momento o agente Kallus e chega, junto com Hondo. Os TIE Faghters são pulverizados pela gravidade, mas o bo-rifle junto com Zeb, Ezra e Kanan conseguem proteger e guiar a nave através da Força e do hiperespaço através do cluster.
O episódio termina com a descoberta que os Lasat são, originalmente, de Lira San e não Lasan e que, agora que já estiveram no planeta, ele está nos mapas da Ghost e podem voltar quando quiserem.
Conclusão do Jair Yoda: Uma das desvantagens de aumentar um seriado de 13 episódios para 22 por temporada é que invariavelmente você coloca ideias medianas ou ruins que seriam descartadas no caso de uma temporada menor – um dos motivos de as séries da HBO serem costumeiramente muito boas. Rebels tem sofrido um pouco deste mal, mas este episódio foi muito bem vindo. As novas visões da Força são sempre maravilhosas e ter uma visão da história de um personagem do grupo que é pouco utilizado sendo o caminho para esta visão é muito legal. A maravilhosa trilha sonora, talvez até um pouco mais marcante do que a maioria das faixas presentes em O Despertar da Força, ajuda muito na criação do clima geral do episódio. E desta vez nem irei criticar o uso de Hondo, pois foi muito melhor do que o anterior.
REBELS RECON #2.13
Reviews e notas da 2ª Temporada
s02e12 – The Protector of Concord Dawn: 7.0
s02e11 – A Princess on Lothal: 7.0
s02e10 – Legacy: 7.0
s02e09 – The Future of the Force: 9.0
s02e06 – Wings of the Master: 8.0
s02e05 – Brothers of the Broken Horn: 5.5
s02e04 – Always Two There Are: 9.0
s02e03 – Relics of the Old Republic: 8.5
s02e02 – The Lost Commanders: 6.0
s02e01 – The Siege of Lothal: 9.0
Reviews e notas da 1ª Temporada
s01e07 – Gathering Forces: 7.0
s01e03 – Rise of the Old Masters: 8.0