Iniciando uma Rebelião #25 – s02e18

Quando Chopper rouba uma perna igual à sua original, ele se separa dos rebeldes e acaba preso em uma nave imperial. O astromech pentelho encontra um andróide de protocolo imperial. Venha conosco descobrir se estes dois inimigos naturais virarão amigos ou não e se alguém vai lembrar do andróide esquecido.

Lembrando sempre que este review assume que você já viu o episódio ou que não se importa de ler spoilers.

Clique aqui para os episódios anteriores.

Nota do M’Y: 9.0 (0 até 10)

Trilha Sonora: Chopper’s inside info (link)

Curiosidades:

A nave previamente roubada do Império em Homecoming sofreu alterações estéticas, que incluem pinturas em laranja e amarelo e o símbolo rebelde na versão de Sabine ao lado da ponte.
O nome Ap-5 vem da produtora da série Athena Portillo e a zoeira de Dave Filoni como sua altura de 5 polegadas (12.7 cm) – Nota do Jair Yoda: O site oficial coloca 5″. Talvez seja Dave Filoni sendo HUEBR ou erro de digitação. Ainda que sejam 5 ft, isso equivaleria a 1.52m, o que não deixa de ser quase-nanismo da parte de Portillo.
O design de AP-5 vem do dróide da Estrela da Morte, nome popular dos andróides de protocolo de modelo RA-7. Como quase tudo na série, as proporções estão mais próximas dos desenhos de Ralph McQuarrie do que da versão do filme, especialmente nos ombros arredondados.
Os containers do cargueiro imperial tem marcas em alfabeto Aurabesh (sim, é um alfabeto, não uma língua) dizendo “this side up” (este lado para cima). Nota do Jair Yoda: Para ficar mais realista, essas marcas deviam estar no lado errado.
Entre os itens vendidos pelo primo do Gimli haviam corpos e cabeças de astromechs, pernas inferiores e cabeças de andróides protocolares, pés de gonk droids e PLNK droids (também conhecidos como power droids).
O novo planeta se chama Atollon. Nota do Jair Yoda: Eu já consigo escutar o Marcelo Skywalker falando “tô ficando Atollondinho”.
Quando Hera está brava, ela entra em modo “mãe” e começa a chamar todo mundo pelo nome completo. Neste episódio, Chopper é finalmente chamado de C1-10P!!!

O Episódio: Juntando mapas da Velha República com mapas dos Lasat, os Rebeldes encontram uma lua no sistema Yost, Berzite, que pode servir de base, mas o porta-naves roubado do Império não tem combustível suficiente para ~~fazer 12 parsecs na velocidade da Falcon~~ andar toda a distância. Temos ali no meio da discussão que deveria ser extremamente secreta Ketsu Onyo, que surgiu vai lá saber de onde, já que não queria ser Rebelde em seu último encontro com Sabine.

A base Horizon é uma Kamino (muito) mais bonita, ao menos externamente.

Quando chegam na base Horizon(te) para roubar combustível, que fica em algum lugar que não sabemos onde é, Chopper vê uma perna esquerda igual a sua. Talvez você, assim como eu, nunca tivesse prestado muita atenção na diferença entre as pernas do dróide. Se você prestou, é provável que você ache ele bem mais legal do que eu acho. ~~Segundo o Datafolha, apenas Dave Filoni e mais 3 pessoas que não quiseram se identificar gostam de C1-10P~~. A perna está sendo vendida por um Ugnaught, aqueles anões estranhos de Bespin. Contra as ordens de Hera, Chopper parte em direção à perna e a Ghost que se…

Não conseguindo negociar a compra, Chopper rouba a perna e sai correndo quando vê a Ghost partindo. Esse é o momento em que você tem certeza que o episódio vai ser nível Goku e Picollo aprendendo a dirigir – só resta neste ponto descobrir se o episódio vai ser bom ou não. com a diferença que em Dragon Ball Z o episódio funciona dentro do universo estabelecido. Claro, é uma série para crianças, mas, feliz ou infelizmente, ela se passa no mesmo universo dos filmes e algumas coisas simplesmente não encaixam – como toda vez que o Chopper sai andando desesperadamente em cima de apenas uma roda.

It’s me, Wario!

Por Murphy, Chopper entra em uma nave cargueira, onde AP-5, um dróide de protocolo imperial modelo RA-7 é mal tratado por toda a tripulação, que inclui um bigodudo capitão que não deve estar muito feliz com a sua carreira. Nós o chamaremos de Wario, já que nem o site oficial nem a Wookieepedia possuem um nome para ele. Capitão Wario manda AP-5 fazer o inventário pela n-ésima vez e é lá que ele dá de cara com Chopper, identificando-o como um modelo militar, devido ao seu armamento.

Chopper refere a si mesmo como herói de guerra (sabemos que Hera o encontrou durante as Guerras Clônicas) e descobrimos que ele e AP-5 foram parte da batalha de Ryloth nestas guerras. Ap-5 era um analista tático e Chopper estava em uma Y-Wing que caiu. Foi lá que Hera o encontrou. Quando C1-10P está falando sobre vontade própria – uma característica muito comum em andróides no universo Star Wars, Capitão Wario contacta o andróide protocolar perguntando sobre o inventário e sobre rebeldes. Chopper consegue desativar o parafuso de retenção do imperial e os dois parecem finalmente virar amigos.

Capitão Wario chega, nota a falta do parafuso e Chopper o ataca, derrotando o Imperial. Com isso, ele e AP-5, que se considera culpado por associação, iniciam um plano para atrair todos os imperiais par ao mesmo local: a seção de carga, que é jogada à deriva no espaço.

Quando a Ghost volta, há uma pequena frota imperial atacando a frota rebelde. Ketsu salva a Ghost em sua Shadowcaster, que acabou virando o alvo imperial: apesar de serem tratados como majoritariamente burros, os imperiais conseguiram a proeza de notar que a Ghost é a nave que está com o combustível para a frota rebelde.

Segue-se uma sequência de ação onde enquanto a frota rebelde tenta se salvar, com a Ghost fazendo o abastecimento do porta-naves, Chopper e AP-5 lutam contra Wario pelo controle do cargueiro imperial. AP-5 informa que Yost é uma armadilha e envia novas coordenada para a frota rebelde antes de ser atingido por Wario.

O episódio termina com Chopper doando partes de sua perna nova para salvar AP-5 e os dois começando uma relação tipicamente de C-3PO e R2-D2.

Oi, eu sou Goku!

Opinião do Jair Yoda: Este episódio me surpreendeu. Releia o texto e veja como o tom foi mudando. A mudança se deu exatamente quando o episódio jogou par ao alto a seriedade e transformou em risadas. Funciona, pois é um desenho. A comparação com o episódio de Goku e Picollo serve bem aqui, pois é um filler (episódio que não acrescenta nada à história) que não leva em consideração praticamente nada e que é bastante divertido.

Devo fazer a ressalva que que em Dragon Ball Z o episódio funciona dentro do universo estabelecido: Picollo e Goku, especialmente este, fazem idiotice o tempo todo, inclusive em momentos de tensão e seriedade. Claro, Star Wars Rebels é uma série para crianças, mas, feliz ou infelizmente, ela se passa no mesmo universo dos filmes e algumas coisas simplesmente não encaixam – como toda vez que o Chopper sai andando desesperadamente em cima de apenas uma roda ou todas as vezes que Chopper bate em alguém neste episódio.

Apesar disso, quando consegui me desligar da realidade, o episódio me surpreendeu. Não gosto de Chopper e não gosto da necessidade de toda mídia de SW ter andróides reproduzindo a relação entre R2-D2 e C-3PO. Mas funcionou. Mais do que vários dos episódios sérios desta temporada. Vai entrar pra minha lista de episódios que provavelmente só eu acho que devem ser revistos sempre – como a duologia de C-3PO e R2-D2 na quarta temporada de The Clone Wars.

Só não me façam um filme disso!!!!

REBELS RECON #2.18