Sabine, a nossa Mandalorian favorita está de volta! E desta vez tem uma inimiga que quase esteve em The Force Awakens, além da fantasia de Halloween de Oscar Isaac (Poe Dameron), um dróide gonk! Sem falar na presença bem calculada do nosso eterno R2-D2! Rebels está de volta aos trilhos!
Lembrando sempre que este review assume que você já viu o episódio ou que não se importa de ler spoilers.
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Curiosidades:
- Uma encarnação mais antiga da história tinha C-3PO como portador da informação ao invés de um Gonk droid. Mas a presença de C-3PO atrapalhava a interação entre Sabine e Ketsu.
- O Black Sun (Sol Negro) é uma organização criminosa que apareceu originalmente em Shadows of the Empire (Sombras do Império), de 1996. Apareceu no cânone como parte da organização Shadow Collective (Coletivo das Sombras) de Darth Maul em The Clone Wars.
- A Shadow Caster, nave de Ketsu, é um reuso da nave Banshee, que foi desenvolvida para ser a nave de Asajj Ventress nos episódios que se tornaram o livro Dark Disciple.
- O ônibus estelar é um reuso da nave diplomática Phoenix, que aparece em The Clone Wars.
- No vídeo Rebels Recon, o produtor Dave Filoni explica que o visual de Ketsu é mais um visual não utilizado de The Force Awakens.
Opinião do M’Y: Os rebeldes continuam em Garel, bem perto de Lothal. Hera tem uma missão para Sabine, com Ezra e C1-10P como ajudantes. Eles devem encontrar no hangar, vindo de Coruscant, o portador de uma informação que irá responder à frase “é um longo caminho para Alderaan”, o que é uma frase que simplesmente não faz o menor sentido. Deveria ser um planeta do outro lado da galáxia, justamente para ninguém pensar em Alderaan. Mas ignorando esse nonsense, temos uma surpresa quando EG-86 aparece e uma caçadora de recompensas também.
Logo de cara, descobrimos que esta caçadora se chama Ketsu Onyo e era companheira de Sabine quando as duas eram caçadoras de recompensa – o que surpreende Ezra. Quando a coisa está para esquentar, vários stormtroopers aparecem para, de novo, não acertar nada. É o pequeno Aladin de cabelo azul que tem a ideia de roubar um ônibus estelar, mas acaba caindo e tendo que fugir a pé.
Quando Sabine tenta finalmente entrar no hiperespaço, Ketsu aparece, desabilitando o hiperdrive da Mandalorian e ainda jogando Chopper para o espaço. Isso resulta na cena mais divertida de Chopper na temporada, um fato raro: Enquanto Sabine conversava com Ketsu e era ameaçada por esta, Chopper sabota os canhões da nave da caçadora de recompensa. Descobrimos também que Sabine um dia sonhou em entrar para o Black Sun.
Como ser pentelho, by Chopper
Porém, isso não impede que Ketsu pegue o dróide mais pentelho do universo. Isso leva as duas a arquitetarem uma troca entre dróides, que Sabine acaba não fazendo. A ideia dela é convencer a amiga, quase irmã, a ajudar, num discurso bonito, mas que eu entendo que dificilmente teria efeito em uma pessoa real sem a ajuda de um truque mental Jedi. O problema é que aparece mais um daqueles mini Star Destroyers, um Imperial Light Cruiser. Essa ameaça acaba funcionando num estilo “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”.
De repente se segue uma cena que nunca imaginei: imperiais esperando para abordar uma nave roubada, após Sabine falar que as naves estão para explodir – algo que foi causado por Chopper a pedido dela. Um dos problemas aqui, para adultos assistindo, é que os modelos de imperiais sem grande importância para a história são muito pouco detalhados e parecidos, destoando do visual do show. Isso já incomodava um pouco em cenas de multidão em Lothal na primeira temporada, mas aqui fica pior.
A cena melhora quando voltamos para o ônibus estelar, com seu piloto modelo RX entrando em estado de loucura, sem perceber que está cercado de explosivos. Juntando à cena em que Chopper faz Ketsu salvar Sabine, temos um ponto alto de tensão do episódio, já que nunca temos certeza do que a morena vai fazer.
É justamente na hora em que as duas estão praticamente capturadas que o ônibus estelar explode, permitindo que as duas partam par ao ponto de encontro não especificado. Lá, elas entregam EG-86 para R2-D2. Nesse ponto me incomodou o fato de Sabine citar o Senador Bail Organa na frente de alguém que não é um membro da rebelião. Não é algo muito esperto de se fazer normalmente. Fica a dúvida, no final, se veremos Ketsu de novo.
Conclusão do M’Y: O fato de esta temporada ter mais de 20 episódios, permite, espero eu, mais episódios focados nas mulheres do time. É claro que a série tem um público alvo mais masculino, mas isso não justifica que elas tenham apenas 1 episódio cada. Esperamos que venham os próximos e que sejam no mínimo no nível destes dois. Embora bom, tirei 0.5 com relação ao episódio anterior pois segunda vez que assisti me empolgou menos.
Vale lembrar que aqui o reuso de personagens que não foram criados em Rebels não está denegrindo o show e é até coerente com o fato de que em A New Hope é justamente R2-D2 o responsável por uma missão de Bail Organa. Houve aqui uma sábia decisão de retirar C-3PO pelo bem da história.
Nota do M’Y: 7.5 (0 até 10)
REBELS RECON #2.07
Reviews e notas da 2ª Temporada
s02e06 – Wings of the Master: 8.0
s02e05 – Brothers of the Broken Horn: 5.5
s02e04 – Always Two There Are: 9.0
s02e03 – Relics of the Old Republic: 8.5
s02e02 – The Lost Commanders: 6.0
s02e01 – The Siege of Lothal: 9.0
Reviews e notas da 1ª Temporada
s01e07 – Gathering Forces: 7.0
s01e03 – Rise of the Old Masters: 8.0