Não é incomum um livro preceder um filme de Star Wars e tivemos exemplos muito bons como Labyrinth of Evil de James Luceno, que conta a invasão Separatista e o sequestro do Chanceler Palpatine, levando aos eventos de A Vingança dos Sith. Com Rogue One não foi diferente e no dia 15 de novembro foi lançado Catalyst: A Rogue One Novel também pelo autor James Luceno. Focado nos pais de Jyn, a protagonista deste primeiro spin off, Catalyst conta sobre a pesquisa que levou a criação da Estrela da Morte e a dificuldade na fabricação desta potente arma durante mais de 19 anos (ela já estava sendo construida durante as Guerras Clônicas)!
O livro ainda se encontra apenas em inglês e dificilmente sairá em terras tupiniquins tão cedo. Com isso em mente, desenvolvemos este resumo da obra para que você fique antenado a todos os eventos que levaram ao filme que sairá em poucos dias e que tudo permaneça fresquinho em sua cabeça!
PARTE 1: A VIDA DURANTE A GUERRA
A primeira parte do livro se concentra na vida dos Erso, Galen e Lyra, durante a Guerra dos Clones. Ele um super-gênio tentando sintetizar cristais kyber (os mesmos dos sabres-de-luz) e usá-los para obter energia, ela uma aventureira que muitas vezes servia de tradutora dos seus pensamentos e escritas para o mundo real.
Ainda no primeiro ano das Guerras Clônicas, os Erso estão em Vallt trabalhando em uma pesquisa com sintetização de cristais kyber para a empresa Zerpen. Galen e Lyra não apoiam nem República, nem Separatistas, apenas fazem seu trabalho pensando no bem maior da galáxia. Porém, a sorte deles mudou quando o planeta foi tomado por uma nova liderança separatista e os dois foram capturados sob acusação de espionagem.
Galen escolheu manter-se preso ao invés de entregar sua pesquisa em mãos separatistas, ficando preso em na Fortaleza, sede do governo local. Lyra, grávida, foi mantida em um outro quarto e foi prometido que os dois poderiam se ver quando do nascimento da bebê, Jyn. Porém, Assis, o dróide assistente dos Erso, conseguiu mandar uma mensagem para a Zerpen informando da captura dos Erso e também da base da empresa no planeta.
O Tenente Comandante Orson Krennic havia sido responsável pelo Centro de Operações Militares da República e estava em um de seus anfiteatros participando da Célula de Aconselhamento Estratégico, uma comissão secreta de 150 pessoas sem nenhuma participação de Jedi – ou nem conhecimento dos Jedi de que a comissão existia. O Chanceler Palpatine havia entregue para a comissão, liderada pelo Vice-Chanceler Mas Amedda, os planos separatistas de uma estação de batalha espacial. Ninguém sabia explicar em que estado estaria a construção da versão Separatista da estação, mas era amplamente aceito que o Conde Dooku estaria construindo uma em algum ponto da galáxia. Esses planos haviam sido encontrados em Geonosis após a primeira batalha das Guerras Clônicas e o arquiduque de Geonosis, Poggle o Menor, dizia que os geonosians apenas refinaram o design original. Com 120 km de polo à polo, o primeiro disco que comporia a estação havia sido completado sobre Geonosis (há um episódio de Star Wars Rebels que menciona que o Império estava construindo algo sobre Geonosis, mas que já não estava mais lá). Haviam, porém, dois problemas a resolver: quem trabalharia na construção total da estação e como desenvolver a arma – esta última não estava detalhada nos planos originais e várias propostas estavam sendo feitas, mas a tecnologia ainda não estava desenvolvida. Krennic havia sido amigo de Galen em um programa de estudos e acabou convencendo Mas Amedda que a pesquisa de Erso poderia ser muito útil para o desenvolvimento da arma. Só que ele teria que ser resgatado.
Estações em Geonosis na série Rebels
Jyn Erson nasceu dentro da Fortaleza no primeiro dia da primavera. Os Erso eram muito bem cuidados e acabaram, estranhamente, desenvolvendo um relacionamento com os valltii que moravam no lugar, incluindo a Chefe Gruppe. O nascimento foi celebrado com festa e bebidas.
Krennic encontrou o capitão Has Obitt, um contrabandista que fazia constantes entregas no planeta Merj, um planeta separatista. Krennic obrigou o capitão a trocar a sua tripulação por agentes republicanos na próxima entrega a Merj. A missão: sequestrar pesquisadores separatistas trabalhando no planeta (contra a vontade de Has).
Em Vallt, após alguns meses de vida de Jyn, chamada por seu pai de Stardust (Poeira Estelar, devido aos seus olhos), os Erso foram levados para um espaçoporto: havia uma nave da Zerpen os esperando, com Orson Krennic em uniforme da empresa. Os Erso foram trocados com os pesquisadores separatistas que Krennic e Has sequestraram. Já no espaço, Krennic ordenou um ataque republicano ao planeta. Krennic ainda levou Galen para ver seu planeta natal, Grange, sendo tomado pela guerra.
Lyra tem uma grande fé na Força. Ela acredita poder sentí-la, apesar de não o suficiente para ser considerada para treinamento Jedi. Ainda assim, segue o máximo que pode a filosofia da Ordem de generosidade, compaixão e resolução pacífica.
Lyra Erso
Krennic estava tentando resolver os dois problemas da República e foi falar com Poggle na prisão, convencendo-o de que os geonosians deveriam trabalhar na construção da estação estelar republicana. Os geonosians tem uma estrutura de sociedade similar a de espécies de insetos e a falta de algo com o que trabalhar era uma grave problema na sociedade.
Esperando que Galen fosse de vontade própria pedir uma posição de pesquisador para a República, Krennic ficou estupefato quando a proposta de Galen de volta à Coruscant foi a de que eles montassem juntos um projeto de energia sustentável com base nos cristais kyber e ele saísse do serviço militar.
Galen não podia sair de Coruscant, pois ainda havia uma investigação em cima dele sobre o tempo que ele ficou preso e se ele seria um espião. Apenas uma ex-colega sua, a Professora Reeva Desmesne, topou se encontrar com ele, pensando que ele já estivesse trabalhando com pesquisas para a República. Galen logo aprendeu que quase todas as grandes mentes que trabalhavam com tecnologia estavam trabalhando para a máquina de guerra e que várias dessas pessoas nem sabiam no que as pesquisas seriam utilizadas. Descobriu então que teria uma reunião de colegas de escola em algumas semanas.
Nessa reunião, fora confrontado (inclusive fisicamente) por um de seus ex-colegas por não se juntar à causa republicana e acusado de traidor.
A investigação sobre Galen o levou a ser questionado pelo General Wilhuff Tarkin e a conversa acabou indo para a possibilidade de os separatistas terem conseguido transformar a pesquisa energética dos cristais kyber em arma e Tarkin deixa claro que a investigação será finalizada por causa da amizade de Galen com Krennic.
Krennic também conseguiu um emprego para Galen na Helical HyperCom e quando Orsom diz que não tem como pagar toda a ajuda de Krennic, este responde que um dia mostrará para Galen os planos do que está trabalhando e Galen lhe dará a sua opinião.
Quando da chegada em Lokori, 3 meses depois (Jyn com 22 meses) Galen encontra seu novo chefe da Helical HyperCom e logo acaba se desentendendo com ele: o trabalho novo de Galen é relacionado à garantia de qualidade e não desenvolvimento e seu novo chefe fora contra a sua contratação.
Em Geonosis já há meses, Krennig via a construção da Estrela da Morte indo bem devagar e com vários problemas com os zangões geonosians, que lutavam entre si até a morte por posições de trabalho na estação – uma característica da espécie.
O trabalho em Lokori acaba sendo tedioso e Galen Erso tem muito tempo para pensar em teorias, quando a guerra finalmente alcança o planeta.
Porém a característica da espécie vira a desculpa perfeita para o arquiduque Poggle escapar após ordenar aos drones a destruição de três meses de trabalho.
Quatro meses seguidos de bombardeio separatista levaram os Erso a adotar duas crianças e Galen a ter problemas com seu chefe por sugerir enviar energia da fábrica para o escudo, exatamente no momento em que o escudo foi destruído por forças separatistas. Quando os Erso estavam para morrer, o exército dróide foi desativado: a guerra acabara tão rápido quanto começou.
Krennic contactou os Erso e ofereceu a Galen um papel como diretor de pesquisa no Projeto Poder Celestial, um “sonho do imperador” para levar energia sustentável aos mundos afetados pela guerra (apesar da resistência em lugares como Umbara). A pesquisa: cristais kyber, vindos diretamente dos sabres-de-luz dos Jedi.
Nota: aqui são mencionados Illum, Mygeeto e Christophsis como locais onde os cristais kyber se formam.
PARTE 2: A PERSEGUIÇÃO À PAZ
Com a morte de Poggle nas mãos de Vader, um novo arquiduque o sucedeu e os geonosians voltaram para as mãos do império. Com a inauguração do primeiro Star Dreadnought, Krennic buscou a ajuda do Moff Tarkin para conseguir criar desculpas para que o Império pudesse confiscar planetas que pudessem ser usados na construção da base espacial (ainda não nomeada).
Has Obitt estava em uma cantina na cidade de Jibuto, no planeta Rajtiri, um planeta históricamente controlado por foras-da-lei não-Hutts. Ele e seus colegas estavam relembrando os “bons dias” da guerra quando uma briga começou e dois stormtroopers prenderam os participantes. Logo depois chegou Matese, a quem Has conheceu na guerra. Matese havia servido Krennic e agora oferecia para Has o trabalho de transportar antigas armas separatistas par ao mercado negro.
Galen acabou aceitando o trabalho e um centro de pesquisa foi erguido em dez meses onde anteriormente era um santuário ecológico em Coruscant e os Erso se mudaram para um apartamento no mesmo prédio, apesar de não terem vendido o anterior. Galen acabara de receber o maior cristal kyber que já vira, vindo direto dos arquivos da Ordem Jedi (episódios não terminados de The Clone Wars acessíveis no site oficial mostram esse mesmo cristal).
Galen Erso
Has, por outro lado, acabara de fazer mais dinheiro em uma viagem do que na guerra inteira, apesar de ainda achar que Krennic estava envolvido de alguma maneira.
Ainda maravilhado com o cristal, Galen acabara repetindo para Lyra as palavras de Krennic sobre os Jedi. Eles escondiam da sociedade o poder dos cristais e o ataque deles a Palpatine poderia ser muito bem para tentar manter esse mesmo poder. Krennic assistiu várias vezes a conversa entre os dois: Lyra precisava ser vigiada.
De volta para a mesma cantina para encontrar Matese, Has descobriu que as armas que ele deixou em Samowar foram encontradas pelo Império e que o planeta estava legalmente fechado, pois deveria ser protegido ambientalmente. O Império acusou a empresa mineradora que trabalhava no planeta de ter levado as armas e assumiu as operações. Matese deu para Has uma nova missão: o planeta Wadi Raffa.
Tarkin se tornou responsável por minerar Samowar e achava melhor que Krennic fosse, por enquanto, responsável pela estação. Krennic, por sua vez, estava em Malpaz, onde um time de cientistas tentava transformar a pesquisa de Galen em arma, utilizando outro cristal kyber. Porém, os testes não estavam dando certo e os prédios e dezenas de milhares morreram em um erro da equipe.
Em Wadi Raffa, Has descobriu que o mundo era outro protegido ambientalmente e novamente com uma empresa de mineração trabalhando.
Lyra continuava cuidando da criação de Jyn e arrumando as anotações de Galen e vivia pensando na pesquisa do marido: se por um lado a Ordem Jedi não queria que o poder dos kyber fosse descoberto, ela acreditava que eles provavelmente sabiam que ele não deveria ser; por outro lado, se a Ordem não existia mais, porque não usar o poder para levar energia limpa para vários mundos?
Enquanto pensava, Reeva ligou. Ela também trabalhando no projeto Poder Celestial e estava preocupada com Dagio Belcoze. Belcoze estava trabalhando em Malpaz e Reeva não conseguia contatar ele. Reeva queria mesmo era que os Erso soubessem onde ela estava: Hypori.
Mas Amedda cobrou Krennic dos atrasos e acabou concluindo que ele tinha muito o que fazer tomando conta da estação inteira, quando deveria focar apenas na arma. Krennic ainda conseguiu convencer o político de que uma promoção mandaria uma mensagem para aqueles que não seguiam suas ordens.
Em Ryloth, Has encontrou um imperial que o informou que Matese havia morrido em um acidente e que Krennic precisava dele em Coruscant. Krennic jantou com os Erso, mais para vigiar Lyra do que qualquer outra coisa. Ele sabia da conversa dela com a outra pesquisadora e ofereceu a ela um trabalho em escavação de cristais kyber fora de Coruscant por cerca de dois meses, que Galen insistiu que ela aceitasse. Três semanas depois as duas estavam embarcando para Alpinn com Nari Sable, uma velha amiga de Lyra, e Has como piloto.
Lyra e Nari já estavam se acostumando com Alpinn quando Galen foi falar com Krennic: o cientista queria saber o motivo de Reeva não estar trabalhando com ele se ela era interessada em energias também; e queria saber se outras equipes estavam conseguindo replicar seus resultados.
Has acabou ficando no planeta para cuidar das três e Lyra tinha dúvidas se o mapa das cavernas de cristais eram mesmo feitos pelos primeiros visitantes do planeta ou pela Ordem Jedi.
Krennic levou Galen para ver o que sobrou da capital de Malpaz, dizendo a Galen que aquilo fora o resultado do ataque de células anarquistas que sobraram dos separatistas e que vários outros mundos estavam da mesma maneira. Galen então contou que aquilo era pouco perto do que um kyber podia fazer é que seu atual problema era como conter toda a energia do cristal, ao que Krennic respondeu que montaria um time pra tomar conta disso se ele conseguisse descobrir como liberar todo esse poder.
Após 12 semanas, acabaram não descobrindo cristais kyber, mas sim cristais parecidos, mas sem as mesmas características. Esse tempo foi o suficiente para uma amizade surgir entre Has e suas protegidas, o que o levou a mostrar para elas o que o Império fez com Samovar: o hemisfério norte, uma vez uma grande floresta, já estava totalmente desertificado e seus oceanos totalmente contaminados.
De volta em Coruscant, Lyra segurou suas apreensões por semanas: era comum que ficassem um tempo sem se conectar, mas dessa vez parecia que nada os faria voltar ao normal. Em uma briga, Lyra jogou tudo o que viu e Galen se mostrou convencido de que era pelo bem da galáxia contra os que ainda queriam guerra.
De volta em Rajtiri, Has distribuiu trabalho para seus colegas, visto que havia uma nova grande missão: implicar a Zerpen no sistema Rajtiri. Entre seus colegas, estava Saw Gerrera, que Has não sabia, mas havia sido parte da resistência em Onderon nas Guerras Clônicas (quinta temporada de The Clone Wars).
Galen finalmente “assinou” o acordo com Krennic, sabendo que o que ele imaginava ser proteger sua família poderia ser percebido como traição por Lyra.
Tarkin foi pessoalmente até a lua do planeta Epiphany, onde a equipe de Has deveria deixar as armas para que o Império pudesse acusar a Zerpen.
Has e Saw estavam com um general local, prontos para defender aquele sistema que havia ficado neutro na guerra e queria se manter neutro.
Em algum ponto da galáxia, a primeira versão do raio assistido por cristais kyber foi testada, atirando em dois buracos negros. Krennic e cientistas como Reeva e Sahali estavam no Star Destroyer. O tiro não destruiu nada, obviamente, mas foi a primeira vez que não explodiu tudo, convertendo-se em um raio. O legado de Galen estava garantido.
Tarkin começou a pensar se os contrabandistas tiveram uma crise de consciência ou se Krennic o preparou uma armadilha, pois o governo local estava bem avisado e armado suficientemente para um único Star Destroyer. Tarkin aceitou receber a nave de dois embaixadores para discutir pacificamente. A nave, porém, não tinha formas de vida, mas sim bombas, colocando Tarkin no meio de uma inesperada batalha.
Pelos resultados do teste, que gerou um raio com poder equivalente a todas as baterias de um Star Destroyer, Krennic foi promovido à Comandante.
Orson Krennic
De volta à Coruscant, Krennic procurou Lyra enquanto elas estavam passeando. Na conversa ele deixou claro que sabia das incursões que ela teve aos planetas que não estavam dentro da missão dela e fez algumas ameaças veladas.
PARTE 3 – ACERTO DE CONTAS
Desconfiado das respostas evasivas de Krennic e da impossibilidade de ver as gravações dos testes, Galen começou a investigar com os dados que tinha acesso e notou que alguns dos minerais retirados dos planetas que Lyra visitara aparentavam sumir dos registros imperiais. Sumida também estava a capacidade dele e Lyra se conversarem.
Após semanas de luta contra a guerrilha no sistema Salient, Tarkin requisitou mais tropas para Mas Amedda. O Vizir não gostou nada, visto que havia se tornado um protetor de Krennic. Com a batalha do jeito que estava, ela poderia durar mais seis meses ainda. Era um trabalho bom demais para ser obra do Capitão Has.
A base do grupo de Has e Saw estava em Salient I. Eles sabiam que era muito difícil vencer, mas esperavam que mais mundos autônomos se juntassem à causa e que conseguissem segurar Tarkin por tempo suficiente para que ele desistisse.
Em Hypori, Krennic requisitou ao seu time uma arma 50 vezes maior que a anterior, o que levantou questionamentos de Reeva de onde ela seria aplicada: grande demais até para os Star Dreadnoughts. Krennic então respondeu que a equipe seria realocada, permanentemente.
Depois da ameaça velada de Krennic, Lyra decidiu que precisava fazer algo: tentou contactar Hypori e depois tentou localizar Reeva, mas não conseguiu em nenhum dos casos. Contactou então Nari e pediu ajuda para visitar Malpaz e Hypori.
Em Salient II a população destruiu tudo o que pode e estava fugindo em naves civis para outros planetas autônomos, o que Tarkin achou melhor permitir, pois diminuiria a quantia de stormtroopers necessários para tomar o planeta. Na lua Epiphany, a guerrilha destruiu todas as instalações da Zerpen. Em Salient I tropas imperiais começavam seu ataque.
Em Coruscant, Galen e Jyn tiveram um raro momento juntos e um desenho dela o fez lembrar do quanto amava ela e de que sua pesquisa deveria ser para dar a elas uma boa vida, não para o separar delas.
Ao saber das tentativas de Galen e Lyra de conseguir informações, Krennic definiu que deveria visitar os Erso novamente. Os dois, enquanto isso, finalmente convergiram em contar um ao outro suas suspeitas, esperando um retorno de Nari sobre os outros dois planetas.
Has acordou olhando para Tarkin após uma semana em bacta. Durante a conversa, Has foi franco até demais: Krennic não tinha mandado ele se rebelar e fora a mulher de Galen Erso que o fizera rever a vida. Tarkin (que não sabia que Galen trabalhava para Krennic) ofereceu, então, uma chance para Has se redimir.
Uma semana depois da conversa os dados de Nari chegaram e a análise de Galen foi conclusiva: Hypori não foi desativado, foi lavado por turbo-lasers de Star Destroyers e Malpaz parcialmente por difração de um cristal kyber. A conclusão óbvia: o Império estava tentando transformar a pesquisa em arma.
A visita de Orson ao apartamento dos Erso dessa vez foi difícil, acusando diretamente Lyra de tentar tirar Galen do programa Poder Celestial. Galen e Lyra haviam combinado fazer de tudo para que Krennic não achasse que eles sabiam tudo o que sabiam, o que não deu muito certo.
Quando Krennic estava pensando no que fazer com os dois, recebeu uma mensagem de Tarkin de que Has havia fugido e estava indo se encontrar com alguém em Coruscant. Seria Lyra? Orson deu meus volta no speeder e retornou para o apartamento dos Erso.
Enquanto isso, Galen decidiu que ele é Lyra fugiriam do Império e conseguiram sair duas horas antes de Krennic chegar. Porém, antes de irem ao lugar combinado por Lyra com Has, viram seus rostos sendo anunciados nos telões de Coruscant.
Krennic chegou até o local de pouso de Has e o confrontou. Has explicou que não havia traído ninguém, que a Zerpen não o deixou pousar, enviou caças e que Tarkin chegou nesse ínterim. Ele e seus comparsas teriam ficado presos no meio da batalha. “Comandante, se eu estou mentindo, onde estão os Erso?”
Eles estavam no meio da multidão e quem fora encontrá-los foi Saw Gerrera, enquanto Krennic não sabia mais onde procurar.
Por meses Has fingiu tentar achar os Erso e não conseguir, mandando relatórios para Krennic e Tarkin. Em um momento, resolveu voltar para a cantina onde costumava ficar e convidou a garçonete para fugir com ele.
Tarkin foi enviado para a Base Sentinela (onde ele está no livro Tarkin), controlando o tráfego perto de Geonosis e vigiando Orson Krennic de perto, enquanto este continuava sua procura por Galen.
Saw encontrou um longínquo planeta chamado Lah’mu para os Erso e iria visita-los de vez em quando.
Lah’mu
1 comentário
Obrigado Marcelo. Muitos nomes, muitos novos planetas….. Muita coisa pra assimilar