Parece que a morte de Snoke (Andy Serkis) em Os Últimos Jedi causou um certo desconforto no planejamento da LucasFilm com relação ao final da saga, já que a redenção de Kylo Ren (Adam Driver) estava prevista desde o inicio. Em entrevista ao site Award Daily, o roteirista Chris Terrio compartilhou essa informação.
[Com a morte de Snoke] O maior vilão da galáxia naquele momento era Kylo Ren. Precisava existir um antagonista que os mocinhos pudessem enfrentar, e foi aí que tentamos pensar em quem poderia ser a grande fonte do mal por trás de tudo esse tempo todo. Foi aí que chegamos a ideia de que haveria um velho mal que não teria morrido. A fonte do mal na galáxia é o espírito sombrio esperando vingança e escondido esse tempo todo. A entidade conhecida como Palpatine nessa versão – seu corpo morreu em O Retorno de Jedi – é paciente e tem esperado. Ele criou seu esconderijo e tem esperado pela chance de restabelecer sua dominação total.
Kathy [Kennedy, presidente da LucasFilm] tinha esta visão geral de que nós tínhamos que contar a mesma história por nove episódios. Ainda que você não necessariamente soubesse que era a mesma história”, continuou Terrio. “Ela pensou que seria um final muito forte para o nono filme. Então no Episódio VII e Episódio VIII você pensa que está assistindo uma coisa, mas o Episódio IX diz para você prestar mais atenção… você estava vendo outra coisa. Quando revemos os primeiros filmes, as coisas começam a fazer sentido. Ren e sua devoção a ideia de seu avô. A voz que ele sempre escuta em sua cabeça. Existem certas similaridades entre Snoke e Palpatine. A intenção era que, quando visse o Episódio IX, você percebesse as verdadeiras razões para tudo que acontecia. Isso mostra como essa história tem sido cíclica ao longo da série.